25 abril 2018

Natália Correia: "Rascunho de uma Epístola", por Ilda Feteira


Monumento "A Pomba da Liberdade" (2013), da autoria de Francisco Charneca, situado na localidade de Oriola, concelho de Portel.
Fotografia tirada por Maria Margarida Monteiro (blogue "Kantos da Terra").


Continuando a evocar Natália Correia, tomando como pretexto os 25 anos da morte, trazemos um poema que vem muito a propósito no dia em que se comemora a Revolução dos Cravos: "Rascunho de uma Epístola", recitado por Ilda Feteira, com música de e por Jorge Palma. Trata-se do poema matriz dos sonetos da "Epístola aos Iamitas" (1976) e nele está patente o desalento que a poetisa então sentia por a emergente noite já pisar os trevos da Liberdade. Foi primeiramente publicado em 1993, na edição da poesia reunida (pela própria autora) intitulada "O Sol nas Noites e o Luar nos Dias".
Nesses inícios da década de 1990, em pleno consulado cavaquista, a rádio pública estava, apesar de tudo, melhor do que antes do 25 de Abril de 1974, mormente no capítulo da música. A oferta tinha qualidade e era diversificada. Em 2018, pode dizer-se, sem exagero, que a Antena 1 transmite – e massivamente – muito pior música do que a que era difundida pela Emissora Nacional. Situação que – acrescente-se – é deveras absurda e vergonhosa num regime (alegadamente) não amordaçado e tendo o nosso património fonográfico aumentado incomensuravelmente em quantidade, qualidade e variedade. Alguém que ande mais distraído que se dê ao cuidado de sintonizar o canal, a qualquer altura do dia ou da noite em que está a rodar a 'playlist', não necessitará de mais do que uma hora para se dar conta da triste e desoladora realidade.
Vem a talhe de foice lembrar que o retrocesso não se restringe ao campo da música (o que por si só já seria motivo bastante para preocupar quem supervisiona e tutela o serviço público de radiodifusão): afecta também a poesia e o teatro. Ambas estas artes da palavra (que nenhum meio serve melhor do que a rádio, convém não esquecer) tinham lugar efectivo na Emissora Nacional e continuaram a ter na RDP-1 durante muitos anos. Na actual Antena 1 – 44 anos volvidos sobre a reconquista da Liberdade – são objecto da mais completa e obscena censura por parte da direcção de programas!



RASCUNHO DE UMA EPÍSTOLA



Poema de Natália Correia [de "Inéditos (1973/76)", in "O Sol nas Noites e o Luar nos Dias II", Lisboa: Projornal/Círculo de Leitores, 1993 – p. 75-76; "Poesia Completa", Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1999 – p. 406-407]
Recitado por Ilda Feteira* (in CD "Vinte e Cinco Razões de Esperança", Ilda Feteira & Jorge Palma, 2004)
Música: Jorge Palma


Entre sobas solertes e solenes
Aqui estou de poeta e de passagem.
Das 25 pombas deste Abril
As melhores levo em versos na bagagem.

E aqui as solto transidas e alertadas
Pelo hálito do medo que já volta
E cada uma delas é uma concha
Carregando uma pérola de revolta.

Aqui eu as desprendo contra a noite
Que já da liberdade os trevos pisa
E cada uma delas é um rio
Desfiando uma prata insubmissa.

Se o país que na esperança exercitámos
For num desvão de Abril apunhalado
Onde a vida reclama a plenitude
É que o poeta é febre é raiva é dardo.

É canto arterial é um centauro
Com uma flecha de música no flanco,
É toda a luz na boca e a liberdade
É o mais certeiro tiro do seu canto.

Enquanto lira for de luz cantada
O poeta sem repouso no combate,
A luta não termina quando perde
A cor nos cravos que a escuridão abate.


* Ilda Feteira – voz
Jorge Palma – piano
Selecção dos textos – Ilda Feteira
Gravação – Jorge Palma



Sobrecapa do livro "O Sol nas Noites e o Luar nos Dias II", de Natália Correia (Lisboa: Círculo de Leitores, 1993)
Concepção – Clementina Cabral



Capa da 1.ª edição do livro "Poesia Completa", de Natália Correia (Col. Poesia do Século XX, Vol. 32, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1999)



Capa do CD "Vinte e Cinco Razões de Esperança", de Ilda Feteira & Jorge Palma (2004).
Concepção – António Antunes.
Neste álbum são celebrados autores tão diferentes como Alexandre O'Neill, Alice Vieira, António Gedeão, António Ramos Rosa, Ary dos Santos, Carlos de Oliveira, Daniel Filipe, David Mourão-Ferreira, Eugénio de Andrade, Jorge de Sena, José Afonso, José Gomes Ferreira, Manuel Alegre, Manuel da Fonseca, Maria Velho da Costa, Miguel Torga, Natália Correia e Sophia de Mello Breyner Andresen, entre outros.

Nota: Não sabemos se ainda existem exemplares disponíveis deste álbum, que não teve distribuição comercial. O melhor será escrever para: geral@jorgepalma.pt.

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Artigos relacionados:
Celebrando Natália Correia
Contrabando: "Verdade ou Mentira?"
'Playlist' da Antena 1: uma vergonha nacional (II)
Camilo Pessanha: "Singra o navio", por Mário Viegas
É preciso resgatar o teatro radiofónico
Miguel Torga: "Flor da Liberdade"
Ana Moura: "Creio" (Natália Correia)
Sebastião da Gama: "Louvor da Poesia", por José Nobre
"Ecos da Ribalta": homenagem a Carmen Dolores

22 abril 2018

José Vianna da Motta: 150.º aniversário do nascimento


José Vianna da Motta retratado por Columbano Bordalo Pinheiro, 1923, óleo sobre tela, Museu Nacional de Arte Contemporânea/Museu do Chiado, Lisboa


«José Vianna da Motta marcou o curso da História da Música em Portugal em dois aspectos fundamentais. Por um lado, formou várias gerações de pianistas portugueses, fundando uma escola interpretativa que se prolonga até aos nossos dias. Por outro lado, foi um dos primeiros compositores empenhados no "reaportuguesamento" da música erudita, na afortunada expressão de Afonso Lopes Vieira. Utilizou a música tradicional e a poesia culta portuguesas nas suas obras, fazendo parte da geração que transformou Camões em símbolo da nação. A abertura "Inês de Castro", baseada na versão narrada no poema épico "Os Lusíadas", é exemplo desta exaltação camoniana, assim como a Sinfonia "À Pátria", a sua obra mais conhecida, cujos andamentos são precedidos por epígrafes retiradas do mesmo poema. Para Vianna da Motta, a "expressão para o sentimento da nação" era o objectivo mais alto ao qual devia aspirar a composição.» [Teresa Cascudo, introdução da resenha biográfica publicada no site do Instituto Camões]


Poucos são os portugueses de hoje que nunca ouviram os primeiros compassos da Sinfonia em Lá maior, "À Pátria", op. 13 [>> YouTube], mesmo desconhecendo a que obra pertencem, mas já não se pode dizer o mesmo da demais produção de Vianna da Motta. E para essa ignorância muito tem contribuído a muito residual e esparsa transmissão das suas obras pela Antena 2, o canal do serviço público de radiodifusão que está legalmente obrigado a prestar uma particular atenção aos compositores eruditos portugueses. E se a discografia disponível tem sido quase esquecida pelos programadores, o acervo de gravações ao vivo que presumivelmente existe no arquivo histórico tem sido pura e simplesmente negligenciado. Algo que não se compreende nem se pode aceitar, ademais existindo na grelha um espaço denominado "Memória" [>> RTP-Play], justamente consagrado à divulgação do arquivo. Importa, pois, que a direcção da Antena 2 providencie no sentido do necessário resgate desse espólio, em vez de se limitar a repisar, vezes sem conta, o mesmo lote de registos 'requentados'.
Comemorando o 150.º aniversário do nascimento do insigne compositor, pianista e pedagogo, o blogue "A Nossa Rádio" apresenta a belíssima "Canção Perdida", sobre poema de Guerra Junqueiro, magnificamente interpretada pelo tenor Carlos Guilherme e pelo pianista Armando Vidal. Uma pérola!



Canção Perdida



Poema: Guerra Junqueiro (excerto) [texto integral >> abaixo]
Música: José Vianna da Motta (in "Canções Portuguezas para canto e piano compostas por José Vianna da Motta", Rio de Janeiro: Isidoro Bevilacqua e C.ª, 1895)
Intérpretes: Carlos Guilherme & Armando Vidal* (in CD "A Canção Portuguesa", Numérica, 1998)


Alguém de mim se não lembra
Nas terras d'além do mar...
Ó Morte, dava-te a vida,    | bis
Se tu lha fosses levar!...    |

O meu amor escondi-o
Numa cova ao pé do mar...
Morre o amor, vive a saudade...   | bis
Morre o sol, olha o luar!...           |

Quem dá ais, ó rouxinol,
Lá para as bandas do mar?...
É o meu amor que na cova    | bis
Leva as noites a chorar!...     |

Ó meu amor, dorme, dorme
Na areia fina do mar,
Que em antes da estrela-d'alva    | bis
Contigo me irei deitar!...             |


* Carlos Guilherme – voz (tenor)
Armando Vidal – piano
Gravado no Aurastudio, Paços de Brandão - Santa Maria da Feira, em Janeiro de 1996
Engenheiros de som – Jorge Fidalgo e Fernando Rocha
Mistura – Jorge Fidalgo
Montagem – Fernando Rocha



CANÇÃO PERDIDA

(Guerra Junqueiro, in "Os Simples", Porto: Typographia Occidental, 1892 – p. 73-76; "Os Simples: Poesias Líricas", Porto: Lello & Irmão – Editores, 1978 – p. 73-76)


Hálitos de lilás, de violeta e d'opala,
Roxas macerações de dor e d'agonia,
O campo, anoitecendo e adormecendo, exala...

Triste, canta uma voz na síncope do dia:


            Alguém de mim se não lembra
            Nas terras d'além do mar...
            Ó Morte, dava-te a vida,
            Se tu lha fosses levar!...

            Ó Morte, dava-te a vida,
            Se tu lha fosses levar!...


Com o beijo do Sol na face cadavérica,
Beijo que a morte esvai em palidez algente.
Eis a Lua a boiar sonâmbula e quimérica...

Doce, canta uma voz melancolicamente:


            O meu amor escondi-o
            Numa cova ao pé do mar...
            Morre o amor, vive a saudade...
            Morre o sol, olha o luar!...

            Morre o amor, vive a saudade...
            Morre o sol, olha o luar!...


Latescente a neblina opálica flutua,
Diluindo, evaporando os montes de granito
Em colossos de sonho, extasiados de lua...

Flébil, chora uma voz no letargo infinito:


            Quem dá ais, ó rouxinol,
            Lá para as bandas do mar?...
            É o meu amor que na cova
            Leva as noites a chorar!...

            É o meu amor que na cova
            Leva as noites a chorar!...


A Lua enorme, a Lua argêntea, a Lua calma,
Imponderalisou a natureza inteira,
Descondensou-a em fluido e embebeceu-a em alma...

Triste, expira uma voz na canção derradeira:


            Ó meu amor, dorme, dorme
            Na areia fina do mar,
            Que em antes da estrela-d'alva
            Contigo me irei deitar!...

            Que em antes da estrela-d'alva
            Contigo me irei deitar!...


                                                             Maio — 91.



Capa da 1.ª edição do livro "Os Simples", de Guerra Junqueiro (Porto: Typographia Occidental, 1892)



Capa do CD "A Canção Portuguesa", de Carlos Guilherme & Armando Vidal (Numérica, 1998)

09 abril 2018

Cem Mil Portugueses na Primeira Guerra Mundial


Adriano Sousa Lopes, "Rendição nas Trincheiras", 1923, óleo sobre tela, 296 x 1252 cm, Museu Militar, Lisboa [vide pormenores abaixo].


«21 de Março [1918].

        Os homens e as coisas gastam-se rapidamente. Acelera-se com vertigem o ritmo da morte.
        Uma das duas ou três únicas casas, por enquanto intactas, é aquela onde se abrigou o comandante do batalhão, o capitão Brun [André Brun]. É lá que passo algumas horas da noite. Mas logo de princípio começam a chover sobre toda a planície as granadas de gases. Sopra o vento. Não obstante as portas e as janelas estarem fechadas, o quarto para onde eu e o Frazão nos atirámos está empestado do cheiro nauseabundo. Pomos as máscaras e tentamos dormir com elas postas. Mas aquilo, horas seguidas, somado às nossas infinitas fadigas, cansa de tal maneira que acaba por destruir a noção do perigo, e deitamo-la fora. Ficamos prostrados em tamanha sonolência, que somos insensíveis à ideia da morte.
        As granadas caem às centenas, aos milhares, durante toda a noite. Entram na terra, com um baque surdo, sem estrondo, numa explosão abafada.
Mal clareia a manhã, olho pela janela. É uma madrugada amarela, empanada pela imensa nuvem dos gases, que o vento esgarça.»

JAIME CORTESÃO (in "Memórias da Grande Guerra (1916-1919)", Porto: Renascença Portuguesa, 1919 – p. 184)


O desastre que a Batalha de La Lys, iniciada a 9 de Abril de 1918, foi para o Corpo Expedicionário Português acabou por tornar-se o símbolo, por excelência, do desaire que constituiu, no seu conjunto, a participação de Portugal na Primeira Grande Guerra. Desaire esse que somado à deterioração das condições de vida da população veio a ditar o fim da República e levar à instauração da ditadura militar e subsequente (e longa) autocracia salazarista.
Se para alguma coisa serve a História é para dela serem tiradas as devidas ilações do que não se deve voltar a fazer e o centenário daquele trágico acontecimento pode ser aproveitado pelos portugueses de hoje para a necessária e desejável reflexão acerca dos múltiplos aspectos que rodearam a participação do país na Guerra e das tremendas repercussões económicas e sociais. O programa "Cem Mil Portugueses na Primeira Guerra" [>> RTP-Play], em boa hora realizado por Ana Aranha, dá um óptimo contributo nesse sentido. Aqui ficam, pois, as sinopses e os links dos 14 episódios. Quem desejar saber mais pode deitar mão a bons livros que até à data se publicaram e que ao fundo se referenciam.


CEM MIL PORTUGUESES NA PRIMEIRA GUERRA:
Ep. 1 | 03 Fev. 2017 [>> RTP-Play]
Destaque para o que se passou em Moçambique, entre 1914 e 1918. Conversa com os jornalistas Ricardo Marques e Manuel Carvalho, autores, respectivamente, dos livros "Os Fantasmas do Rovuma" e "A Guerra Que Portugal Quis Esquecer".

Ep. 2 | 10 Fev. 2017 [>> RTP-Play]
O historiador António José Telo apresenta as principais teses contidas no livro "O CEP: Os Militares Sacrificados pela Má Política", de que é um dos autores.

Ep. 3 | 17 Fev. 2017 [>> RTP-Play]
Nesta edição, falamos dos cerca de 7 mil militares portugueses que foram feitos prisioneiros pelos alemães e do longo período de cativeiro. Com Fátima Mariano, jornalista e investigadora do Instituto de História Contemporânea, da Universidade Nova de Lisboa.

Ep. 4 | 24 Fev. 2017 [>> RTP-Play]
Carlos Silveira, historiador de arte, dá-nos a conhecer dois nomes ligados às imagens da guerra: o pintor Adriano Sousa Lopes e o fotógrafo Arnaldo Garcez. Ambos acompanharam o Corpo Expedicionário Português, em França.

Ep. 5 | 03 Mar. 2017 [>> RTP-Play]
Com Isabel Braz, bisneta do Capitão António Braz, combatente e prisioneiro de guerra. Nesta edição, também ouvimos um som raro: a voz de um prisioneiro de guerra português [João Neves] captada num campo de detenção alemão.

Ep. 6 | 10 Mar. 2017 [>> RTP-Play]
Nesta edição, fazemos uma visita ao Arquivo Histórico-Militar, com o Coronel Américo Carreira Martins e o Capitão Cunha Roberto, e conversamos o Tenente-General Mário de Oliveira Cardoso, presidente da Comissão Coordenadora da Evocação do Centenário da I Guerra Mundial.

Ep. 7 | 17 Mar. 2017 [>> RTP-Play]
Conversa com Gil Manuel dos Santos, neto do combatente António dos Santos Pereira que escreveu as suas memórias da guerra: a partida para a Flandres, a vida nas trincheiras...

Ep. 8 | 24 Mar. 2017 [>> RTP-Play]
A Grande Guerra nos Açores, com o historiador Sérgio Alberto Fontes Rezendes.

Ep. 9 | 31 Mar. 2017 [>> RTP-Play]
O Portal da Guerra 1914-18 (http://www.portugal1914.org/) é um dos temas da conversa com a historiadora Maria Fernanda Rollo, actualmente Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Ep. 10 | 07 Abr. 2017 [>> RTP-Play]
Noémia Novais e Nuno Mira Vaz falam sobre a imprensa, a censura, a propaganda e as opiniões públicas em Portugal, entre 1914 e 1918.

Ep. 11 | 14 Abr. 2017 [>> RTP-Play]
Com a investigadora Natividade Monteiro que tem estudado a participação das mulheres portuguesas na Grande Guerra, tanto no país como nas trincheiras em França.

Ep. 12 | 21 Abr. 2017 [>> RTP-Play]
Conversa com Isabel Pestana Marques, historiadora e autora do livro "Das Trincheiras com Saudade".

Ep. 13 | 28 Abr. 2017 [>> RTP-Play]
Dois investigadores, Maria Lúcia de Brito Moura e Luís Alves de Fraga falam da assistência religiosa e do apoio médico que foi prestado nos teatros de guerra.

Ep. 14 | 05 Mai. 2017 [>> RTP-Play]
A historiadora Ana Paula Pires, do Instituto de História Contemporânea (Universidade Nova de Lisboa), deixa-nos um retrato do nosso país decorrente da participação no primeiro grande conflito do séc. XX.















Adriano Sousa Lopes, "Rendição nas Trincheiras", 1923, óleo sobre tela, Museu Militar, Lisboa [pormenores].































Fotografias de militares portugueses nas trincheiras da Flandres tiradas por Arnaldo Garcez, fotógrafo oficial do Corpo Expedicionário Português (acervo do Arquivo Histórico-Militar, Lisboa).



Capa da 1.ª edição do livro "A Malta das Trincheiras: Migalhas da Grande Guerra 1917-1918", de André Brun (Lisboa: Guimarães & C.ª - Editores, 1918).
[>> informação complementar no site da Hemeroteca Municipal de Lisboa]



Capa da 1.ª edição do livro "Nas Trincheiras da Flandres (1917)", de Augusto Casimiro (Porto: Renascença Portuguesa, 1918).



Capa da 1.ª edição do livro "Calvários da Flandres", de Augusto Casimiro (Porto: Renascença Portuguesa, 1920).
Desenho por Adriano Sousa Lopes.
[>> informação complementar no site da Hemeroteca Municipal de Lisboa]



Capa da 1.ª edição do livro "Na Flandres: O Episódio Militar de 9 de Abril", de Bazilio Telles (Porto: Eduardo Tavares Martins, 1918).



Capa da 1.ª edição do livro "Memórias da Grande Guerra (1916-1919)", de Jaime Cortesão (Porto: Renascença Portuguesa, 1919).



Capa da 1.ª edição do livro "Na Grande Guerra", de Américo Olavo (Lisboa: Guimarães & C.ª - Editores, 1919).



Capa da 1.ª edição do livro "A Mentira da Flandres e... o Medo", de João Ferreira do Amaral (Lisboa: J. Rodrigues & C.ª, 1922).
[>> informação complementar no site da Hemeroteca Municipal de Lisboa]



Capa da 1.ª edição do livro "A Batalha do Lys, A Batalha d'Armentières ou o 9 de Abril", de João Ferreira do Amaral (Porto: Tipografia do Comércio, 1923).
[>> informação complementar no site da Hemeroteca Municipal de Lisboa]



Capa do livro "Portugal - Grande Guerra: 1914-1918", de Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes (Lisboa: Diário de Notícias, 2003).



Capa do livro "Portugal e a Grande Guerra: 1914-1918", de Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes (Matosinhos: QuidNovi, 2010).
[>> informação complementar no blogue Porta-Livros]



Capa do livro "O CEP: Os Militares Sacrificados pela Má Política", de António José Telo e Pedro Marquês de Sousa (Porto: Fronteira do Caos Editores, 2016).
[>> informação complementar no site http://www.operacional.pt/]



Capa do livro "De Lisboa a La Lys: O Corpo Expedicionário Português na Primeira Guerra Mundial", de Filipe Ribeiro de Meneses (Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2018)
[>> informação complementar no blogue Alma Lusa]



Capa do livro "Os Portugueses nas Trincheiras: Um Quotidiano de Guerra", de Isabel Pestana Marques (Lisboa: Comissão Portuguesa de História Militar, 2002).



Capa do livro "Das Trincheiras, com Saudade: A Vida Quotidiana dos Militares Portugueses na Primeira Guerra Mundial", de Isabel Pestana Marques (Lisboa: A Esfera dos Livros, 2008).
[>> informação complementar no blogue Alma Lusa]



Capa do livro "Na Sombra do Expedicionário: A Vida em Combate de Soldados Portugueses na Primeira Guerra Mundial", de Fernando Rita (Porto: Fronteira do Caos Editores, 2013).
[>> informação complementar no blogue Na Fronteira do Caos Editores]



Capa do livro "Nas Trincheiras da Flandres: Com Deus ou sem Deus, Eis a Questão", de Maria Lúcia de Brito Moura (Lisboa: Edições Colibri, 2010).
[>> informação complementar no site das Edições Colibri]



Capa do livro "Quando Raul Foi à Guerra: Memórias de um Médico Português na I Guerra Mundial", de Raul de Carvalho (Lisboa: Matéria-Prima Edições, 2013).
[>> informação complementar no site http://www.portugal1914.org/]



Capa do livro "Memórias Esquecidas: A Vida do Capitão António Braz", de Isabel Braz (Lisboa: Chiado Editora, 2014).
[>> informação complementar no blogue Almanaque Republicano]



Capa do livro "António Pereira dos Santos: De Chaves a Copenhaga: A Saga de um Combatente", de Gil Manuel Morgado dos Santos e Gil Filipe Calvão Santos (Lisboa: Prefácio, 2008).
[>> informação complementar no blogue da Biblioteca Escolar de Palmeira]



Capa do livro "Prisioneiros Portugueses na Alemanha (Guerra de 1914-1918)", de Manuel H. Lourinho (Porto: Edição do autor, 1980).



Capa do livro "Prisioneiros Portugueses da Primeira Guerra Mundial: Frente Europeia - 1917/1918", de Maria José Oliveira (Porto Salvo - Oeiras: Saída de Emergência, 1917).
[>> informação complementar no site da editora Saída de Emergência]



Capa do livro "Portugal na Grande Guerra: Guerristas e Antiguerristas: Estudos e Documentos", Apresentação de João Medina (Lisboa: Centro de História da Universidade de Lisboa / Instituto Nacional de Investigação Científica, 1986).
[>> informação complementar no blogue Livreiro Monasticon]



Capa do livro "Imprensa e I Guerra Mundial: Censura e Propaganda 1914-1918", de Noémia Malva Novais (Casal de Cambra - Sintra: Caleidoscópio, 2016).
[>> informação complementar no Repositório da Universidade Nova]



Capa do livro "Portugal, os Portugueses, as Opiniões Públicas e a Guerra de 1914-1918", de Nuno Mira Vaz (Viseu: Quartzo, 2016).
[>> informação complementar no site da Revista Militar]



Capa do livro "Portugal e a I Guerra Mundial: A República e a Economia de Guerra", de Ana Paula Pires (Casal de Cambra - Sintra: Caleidoscópio, 2009).



Capa do livro "Grande Guerra: Angola, Moçambique e Flandres 1914-1918", de Aniceto Afonso, Col. Batalhas da História de Portugal, vol. 18 (Matosinhos: Quidnovi, 2006).
[>> informação complementar no site http://ultramar.terraweb.biz/]



Capa do livro "A Primeira Grande Guerra na África Portuguesa: Angola e Moçambique (1914-1918)", de Marco Fortunato Arrifes (Lisboa: Edições Cosmos / Instituto de Defesa Nacional, 2004).
[>> informação complementar no site do Instituto de Defesa Nacional]



Capa do livro "Os Fantasmas do Rovuma: A Epopeia dos Soldados Portugueses em África na I Guerra Mundial", de Ricardo Marques (Lisboa: Oficina do Livro, 2012).
[>> informação complementar no site http://www.operacional.pt/]



Capa do livro "A Grande Guerra em Moçambique", de Fernando Abecassis (Lisboa: Sociedade de Geografia de Lisboa / Comissão Portuguesa de História Militar, 2014).
[>> informação complementar no site da Revista Militar]



Capa do livro "A Guerra Que Portugal Quis Esquecer: O Desastre do Exército Português em Moçambique na Primeira Guerra Mundial", de Manuel Carvalho (Porto: Porto Editora, 2015).
[>> informação complementar no site http://www.portugal1914.org/]



Capa do livro "Moçambique na I Guerra Mundial: Diário de um alferes-médico, Joaquim Alves Correia de Araújo: 1917-1918", org. Teresa Araújo (Vila Nova de Famalicão: Edições Húmus, 2015).
[>> informação complementar no blogue Almanaque Republicano]



Capa do livro "A Grande Guerra nos Açores: Memória Histórica e Património Militar", de Sérgio Alberto Fontes Rezendes (Ponta Delgada: Letras Lavadas Edições, 2014).
[>> informação complementar no site http://www.operacional.pt/]